Farra do São João com dinheiro público


Muito desses polpudos cachês poderiam contratar leitos de UTI, contruir creche e escolas, além   de postos de saúde e hospitais. Evaporaram em menos de duas horas de shows.

 

Solidão, no Sertão pernambucano, pertinho da divisa com a Paraíba, não tem sequer 10 mil moradores e o Índice de Desenvolvimento Social (IDH) é baixo. A prefeitura do município, distante 409 quilômetros da capital, pagou R$ 50 mil para fazer o show da banda Feitiço de Menina, durante os festejos juninos.

 

Ferreiros, distante 114 quilômetros do Recife, o show da banda Sedutora e Juarez custou R$ 60,5 mil aos cofres públicos. A contratação também feita sem licitação. A cidade tem pouco mais de 12 mil habitantes e um IDH considerado médio.

 

Orobó, fica a 108 quilômetros do Recife, no limite entre a Zona da Mata e o Agreste, e tem pouco mais de 20 mil habitantes. Este ano, a prefeitura pagou R$ 35 mil para a uma atração chamada Bob Léo Mercadoria, na localidade de Vila Feira Nova.

 

Camutanga, cidade na Zona da Mata Norte, distante 120 quilômetros da capital, tem pouco mais de 10 mil moradores. No São João, a prefeitura pagou R$ 50 mil por um show de Hélder Lima.

 

O fato que os altos cachês têm ganho destaque todoBrasil.

 

A Fundação Municipal de Ação Cultural, da Prefeitura de Maceió (AL), confirmou, ontem, o sertanejo Gusttavo Lima por exatamente R$ 980 mil.

 

Em Roraima, o Ministério Público também passou a investigar a contratação do sertanejo pela Prefeitura de São Luís por R$ 800 mil.

 

Camarotes

 

O período junino deste ano foi marcado por denúncias de gastos excessivos, “privatizações de espaços públicos e contratos investigados pelas autoridades.

 

O caso mais notório é o do Camarote Exclusive de Caruaru, denunciado com exclusividade pelo blog. Os empresários Felipe Carreras e Augusto Acioli, da Festa Cheia, fizeram contrato sem licitação com a Fundação de Cultura e montaram um espaço VIP dentro do Pátio de Eventos.

 

Pagaram uma mixaria de R$ 220 mil e esperavam faturar $ 30 milhões em 18 dias. O caso foi parar na Justiça, que determinou que a dupla pagasse mais R$ 800 mil para usar o espaço.

 

Em Gravatá, a empresa vendedora da licitação para fazer todo o São João é de um ex-secretário o do prefeito Joselito Gomes (PSB). A MRC, de Eduardo Caçapa, ficou com um contrato de R$ 3,9 milhões para montar estruturas, selecionar artistas e cuidar das bebidas.

 

FONTES

Blog do Magno

Blog do Ricardo Antunes



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