Pedro Campos não reúne condições éticas para representar Pernambuco na Câmara dos Deputados


 

Por Ivan Maurício (*)

 

Durante a pandemia o governador Paulo Câmara fechou templos e igrejas. Mandou prender comerciantes, ambulantes e até banhistas foram algemados em nome da política autoritária e criminosa do “fique em casa”. Levou a economia de Pernambuco ao rés do chão. Pernambuco atingiu um dos maiores índices de desemprego do Brasil.

 

Só não faltou emprego para Pedro Campos.

 

Pedro é filho do ex-governador Eduardo Campos e irmão do prefeito do Recife, João Campos (PSB). No dia 9 de outubro de 2021, governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), nomeou o engenheiro e pré-candidato a deputado federal, Pedro Campos, para o cargo de Gerente de Projetos Especiais, da Secretaria de Planejamento e Gestão. Ato teve efeito retroativo a 4 de outubro. Antes, ele estava lotado na Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento). 

 

Como candidato a deputado federal preferencial dos mandatários do Governo de Pernambuco, Pedro Campos dispõe de milhões na sua secretaria para repassar às prefeituras que, com certeza, poderão lhe apoiar na sua pretensão eleitoral. Tudo com o dinheiro da "viúva".

 

Prefeito do Recife, João Campos (PSB), uniu-se ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em uma festa que reuniu 300 pessoas, aglomeração e quase nenhuma máscara, à beira da Praia dos Carneiros, em Tamandaré (PE), no último dia 29 de janeiro. Assim foi o casamento de Pedro Campos com a cirurgiã-dentista Augusta Carneiro.

 

Tudo isso após suspensão do carnaval no Recife, Olinda e cidades do interior e férias coletivas de servidores da Saúde. Uma vez que as Emergências e UTIs ainda estão lotadas por conta de explosão de casos de Covid ômicron e gripe Influenza.

 

O BAILE DA ILHA FISCAL DE PERNAMBUCO

 

O Baile da Ilha Fiscal, também conhecido como O Último Baile do Império, ocorreu no dia 9 de novembro de 1889, um sábado, em homenagem aos oficiais do navio chileno "Almirante Cochrane". Realizado na ilha Fiscal, no centro histórico do Rio de Janeiro, então capital do Império. Foi a última grande festa da monarquia antes da Proclamação da República Brasileira, em 15 de novembro, uma sexta-feira, seis dias após o baile.

 


Inicialmente marcado para o dia 19 de outubro, foi adiado por ocasião da morte do rei Luís I de Portugal (1861-1889), sobrinho de Pedro II do Brasil. O evento, que reuniu toda a sociedade do Império, formalmente homenageava a oficialidade dos navios chilenos ancorados na baía havia duas semanas. Mas, na verdade, comemorava as bodas de prata da princesa Isabel e do conde d´Eu. Além disso, a intenção do visconde de Ouro Preto, presidente do conselho de ministros, era de tornar inesquecível este baile, para reforçar a posição do Império, contra as conspirações republicanas. O dinheiro gasto por ele no baile, 250 contos de réis, foi retirado do ministério da Viação e Obras Públicas, este valor correspondia a quase 10% do orçamento previsto da Província do Rio de Janeiro para o ano seguinte. Existiram críticas à corte pelo ato, visto que esta quase não promovia bailes.

 

O baile teve um requinte incomum para a coroa brasileira, que era enxuta. O Palacete foi intensamente decorado, em seus jardins foram montadas duas mesas, em formato de ferradura, onde foi servido um jantar para 500 dos 4 500 convidados, sendo 250 em cada uma. Iguarias incomuns como o sorvete e o faisão foram servidas. (Fonte: Wikipédia).

 

A festa de Pedro Campos não ficou atrás. Foram 300 convidados hospedados nos hotéis da Praia dos Carneiros (quem pagou?). E rolou muita bebida e aglomerações.


O grande sucesso musical do casamento puxado pelos DJs foi cantado por todos convidados:

 

 “Vamos curtir a vida. / Vamos beber! Eu estou cheio de dinheiro! / Vamos beber!”

 

Pedro Campos não tem ética, nem maturidade. Abusa do poder político e econômico. Defendo a impugnação de sua anunciada candidatura a deputado federal tão logo faça seu pedido de registro no Tribunal Regional Eleitoral - TRE.

 

Viva a República!

 

Aliás, como diz o Hino de Pernambuco: “A República é filha de Olinda”. 

 

Pernambucano só se curva para agradecer.

 

(*) Ivan Maurício, 70 anos, é jornalista profissional desde os 17 anos, analista político e editor do Podcast do Ivan Maurício.

 

P.S. : Estou escrevendo esse texto contrariando recomendação médica de repouso absoluto por conta da Ômicron que contraí no mesmo dia do casamento de Pedro Campos. Estou melhorando. Com fé em Deus, breve estarei de volta ao Podcast. No entanto, não podia ficar calado.


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Comentários

  1. Só existe ética, para quem é ético. Nunca vi comunista seguir a regra do socialmente correto.

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  2. É... Não vamos esquecer dessa turma na hora de votar.

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