Cordelista e Xilogravurista, José Costa Leite é Patrimônio da Cultura Brasileira


 

José Costa Leite é um patrimônio da cultura popular brasileira. Nascido a 27 de julho de 1927, em Sapé, na Paraíba, o filho de Paulino Costa Leite e Maria Rodrigues dos Santos radicou-se em Condado, Pernambuco, a partir de 1955.

Na infância e adolescência, trabalhou na cana, plantou inhame, foi cambiteiro, cambista, mascate, camelô de feira.

José Costa Leite estreou na literatura de cordel em 1947, vendendo, declamando e escrevendo folheto de feira.

Todas as sextas-feiras vinha ao Recife entregar originais ou receber edições produzidas na Editora Coqueiro.

Deixa um acervo de mais de 500 títulos, além de manuscritos inéditos. É Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2006.

Costa Leite fez o seu primeiro almanaque em 1959, para o ano de 1960, e chamava-se, àquela época, Calendário Brasileiro.

As primeiras xilogravuras são de 1949, para os folhetos, de própria autoria, O rapaz que virou bode e a Peleja de Costa Leite e a poetisa baiana.

Dono de uma técnica muito pessoal, Costa Leite fez exposições de sua obra nos Estados Unidos, França e Chile, além de vários estados brasileiros. Aprendeu sozinho a arte da gravura, vendo fazer e experimentando.



Seu acervo pessoal conta 645 matrizes de madeira, de vários tamanhos, a maioria tendo sido criada para ilustrar seus próprios cordéis.

José Costa Leite faleceu aos 94 anos em 24 de agosto de 2021.


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Comentários

  1. Costa Leite e Dila Soares, dois gigantes 👏👏👏👏 Vcs sabiam que pra Costa Leite receber o título de Patrimônio Vivo do Estado em 2006, ele precisou fazer PROVA presencial de que tudo que diziam dele era verdade? A comissão que examinou ele, deviam ter sido habitantes de asteróids distantes da Terra. Alienígenas contratados pela gestão cultural do Estado...

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